quarta-feira, 27 de novembro de 2013

FRANK STELLA > MINIMALISMO > ARTE PÓS MODERNA

Nascido em 1936 em Malden, Estados unidos, é um dos principais representantes do Minimalismo. Estudou história na Universidade de Princeton, indo mais tarde, morar em Nova York. Suas obras começaram a partir da inspiração e uso de paletas monocromáticas ou cores planas, montadas sobre telas em forma de H ou X, dentro de uma abstração geométrica. Nessa época se destacam em suas obras as cores monocromáticas de tons mais escuros e as linhas. Trabalhou com pinturas que instigavam a ilusão ótica, o que mais tarde deu espaço a obras aonde a definição era a própria “coisa em si” como projeto, algo representando e transmitindo a mensagem dele mesmo.
  Na década de 60 partiu para o uso de policromatismo (uso de várias cores), época na qual destaca-se o uso de formas curvilíneas e geométricas que eram entrecruzadas e as cores vivas e harmônicas. Depois começou a utilizar formas mais orgânicas, formando composições mais sensuais., com pinturas relevo e esculturas.

 Fonte: www.oseculoprodigioso.blogspot.com
Frank Stella. Harran II. 1967.
Polímero e pintura fluorescente sobre tela. 120 x 240". Museu Guggenheim, NY.

  Fonte: www.artnet.com
Frank Stella. K30. 1967.
Escultura em aço inoxidável, nylon e pintura em spray. 35,6 x 25,4 x 20,3 cm. Galeria Gary Nader Fine Art.


 Fonte: www.oseculoprodigioso.blogspot.com
Frank Stella. Skimo Curlew. 1976.
Escultura em alumínio e outros materiais. 250 x 322 x 46 cm. Portland Art Museum, Oregon.

Fontes:
www.biografiasyvidas.com
Arte Comentada, pgs. 236 - 273

MINIMALISMO > ARTE PÓS MODERNA

  Surgido nos Estados Unidos no início da década de 60, este termo é designado para descrever estruturas geométricas simples que os artistas estavam desenvolvendo, fez Nova York voltar sua atenção a ele após exposições de Donald Judd, Robert Morris, Dan Flavin e Carl Andre.
  Os artistas tendiam a desenvolver suas obras através da abstração pura, utilizando-se de materiais diversificados como madeira compensada, alumínio, acrílico, aço inoxidável e ferro, misturando formas de representação artística, como escultura e pintura, mas com materiais alternativos.
  O minimalismo foi uma forma de criticar todo o exagero de informações utilizadas em certos períodos antecessores. A utilização do espaço como forma de interação entre “obra – visitante”, onde expunha-se sua obra em uma edificação, transformando-a em uma instalação. Ainda houve a exploração de temas relacionados com espaço e luz e formas de representação simplificadas porém com significado complexo, como a forma de representar as coisas por elas mesmas.

Fonte:
Arte Comentada, pgs. 236 - 273

ARTE PÓS MODERNA

  Geralmente se é utilizado este termo para novas formas de expressão nas artes ao final do século XX. Primeiramente foi aplicado à arquitetura, descrevendo formas que abandonaram o despojo, racionalismo e minimalismo com uso de cores ousadas. Foi marcada também por manifestações de design e artes visuais. Se tornou, ao mesmo tempo, a contradição e a continuação do modernismo.
  Adentraram no Pós Modernismo movimentos que revolucionaram a história da arte, como a arte conceitual que nos sugere que depois de Duchamp, toda arte é conceitual. Com grande diversidade de materiais, estilos, estruturas e ambientes constitui-se a Arte Pós Moderna, sendo tomada por diversos influentes.
  Passando por movimentos com uso de abstração geométrica pura; designação da arte como explosão crítica da sociedade e de extremo consumismo, com novo interesse pela cultura popular na cultura em massa; ligação de obras à exaltação da beleza das curvas femininas, identidades sexuais, étnicas, feministas e ambientais até a geometrização e simplificação de formas como forma de abstração pura como forma de crítica aos exageros artísticos de movimentos modernos.

Fonte:
Arte Comentada, pgs. 236 - 273

RENÉ MAGRITTE > SURREALISMO > ARTE MODERNA

  Nasceu em Lessines, no Hainaut, Bélgica, em 1898. Teve uma infância conturbada, poucos recursos financeiros e dramáticas ocorrências familiares, como o suicídio da mãe em 1912. Aos 12 anos começou a ter aulas de pintura.
  Em 1923, seu amigo poeta Marcel Lecomte lhe apresenta a uma figura a qual foi o estopim para o início de sua carreira surrealista e sua inserção no grupo surrealista, que era composto por Paul Nougé, Camille Goemans, ELT Mesens, Marcel Lecomte, André Souris e Louis Scutenaire. Em Bruxelas, começou juntamente com seu irmão, uma agência de publicidade, o Estúdio Dongo.
  Colaborou em exposições de diversos outros artistas, tendo também sua época muito produtiva, que ocorreu principalmente durante a década de 30. Em 1940, com a invasão Bélgica da Alemanha, Magritte foge para a França onde começou a trabalhar com Alexandre Iolas, aonde foi apresentado a outras figuras que colaboraram para fornecer-lhe uma boa comitiva intelectual.
  Durante os anos 50, René continuava reforçando suas amizades, onde em 1953, através de Gustave Nellens, é contratado para pintar murais que seriam destinados ao Chandelier Hall, no cassino de Knokke, na Bélgica.Em 1956 fez diversos curta metragens com sua esposa Georgette, onde explora o universo pictórico e continua a investigar e inovar no uso de novas técnicas. René Magritte faleceu em 1967 devido a um câncer de pâncreas.


Fonte: www.pt.wahooart.com
René Magritte. Golconda, 1953.
Óleo sobre tela. 100 x 81 cm.

 Fonte: www.pt.wahooart.com
René Magritte. O Terapeuta, 1937.
Óleo sobre tela. 74 x 31 cm.

Fonte: www.pt.wahooart.com
René Magritte. Os Amantes, 1928.
Óleo sobre tela. 54 x 37 cm.

Fontes:
www.pt.wahooart.com
Arte Comentada, pgs. 19 - 154

SURREALISMO > ARTE MODERNA

  Lançado pelo francês André Breton (1896 – 1966) em 1924. O termo já era utilizado por Guillaume Apollinaire para descrever algo que ultrapassasse a realidade, mas Breton obteve sucesso designando-o à suas obras para designar sua própria visão do futuro. Sendo influenciado pelo marxismo, pela psicanálise e por filosofias, teve como inspiração Sigmund Freud, León Trótski, Lautréamonr e Arthur Rimbaud, foi um movimento muito bem organizado com teorias doutrinárias.
  Nada mais era do que a verdadeira forma de se retratar exatamente da maneira que se pensava, fugindo da lógica e da razão, não tendo especificamente regras a serem seguidas e possuindo leituras de imagens extremamente complexas (ou mesmo simplistas). A representação de sonhos, do inconsciente ou mesmo de teorias freudianas se fizeram presente no repertório de artistas surrealistas, que procuravam incluir em suas obras a estranheza quanto ao que era familiar, a razão estava oculta nos significados subliminares na leitura de cada obra.

Fonte:
Arte Comentada, pgs. 19 - 154

ARTE MODERNA

  Regida inicialmente por regras no período da Renascença, foi época também de contraposições com relação às regras.  Os movimentos que estruturaram o que se conhece por Arte Moderna passaram por diversas modificações conceituais, estéticas, filosóficas e técnicas.
  As nivelações que marcaram os períodos históricos enaltecem desde a rejeição da perspectiva e de composições equilibradas, com estudos direcionados à luz e cor e também a forma de transmitir o que se vê através da impressão; uso de linhas de forma emotiva para ativar os fatores sensoriais (já transmitindo o que se vê da forma que quem pintava ou retratava através de sua própria percepção / temperamento) além do uso de cores simbólicas e exageros imagísticos; uso de cores fortes e ousadas, trabalhos ousados, alegres e positivos; retratação também do cotidiano representando o que se passava no momento; reafirmação da importância do design e artesanato nas artes (inclusive no auge da industrialização); a arte, o design para todos, uma “universalização” dos bens consumíveis e não consumíveis, uma socialização amparada pela ideia de direito para todos (onde se denunciava a cobiça e egoísmo da sociedade capitalista), desenvolvendo desta forma a arte para as massas; uso de materiais reais, formas abstratas e simbólicas e ainda trabalhos que ultrapassavam a realidade.


Fonte:
Arte Comentada, pgs. 19 - 154

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

LEITURA DE IMAGEM

Fonte: www.pt.wahooart.com
Jean-Honoré Fragonard. O Swing, 1767.
Óleo sobre tela. 81 x 64 cm. Wallace Collection, Londres.

  Vemos na obra acima, uma mulher sentada em um balanço, vestida com exuberante vestido rosa salmão e mangas bufantes e forro com babados brancos, um chapéu igualmente rosado de cabelos cacheados loiro alaranjados, de meias brancas e sapato claro, um deles escapou de seu pé. Ela segura-se nas cordas do balanço, o qual não se vê em que galho está amarrado, pois a cena está "cortada". Há um homem segurando o balanço por outra corda, mantendo a moça sempre perto. Ele usa trajes igualmente típicos, de cabelos cacheados brancos, camisa azul, calça marrom, meias brancas e sapatos pretos. Um segundo homem, em primeiro plano como a mulher, está deitado em meio à vegetação, elegantemente trajado em roupas cinzas e brancas e olha diretamente para as pernas da dama. Ao fundo da pintura observamos duas estátuas de anjos e à esquerda mais uma estátua, desta vez de um único anjo, este leva o dedo indicador à boca, em sinal de silêncio, que parece estar olhando para o homem deitado e a mulher no balanço. A luz é direcionada para o rapaz na vegetação e para a dama, deixando o homem atrás da mulher em segundo plano. As cores são combinadas harmoniosamente, deixando a pintura suave e com luz e sombra, destacam as figuras principais. As copas das árvores e vegetações ao redor tem cores em diversos tons de verde, desde o mais claro até o mais escuro e algumas flores podem ser vistas, levando em consideração sua coloração mais quente. A simbologia se fazia presente em muitas das pinturas daquela época, como uma mensagem pintada e eternizada. Nesta obra não foi diferente. O pintor retratou o homem deitado como sendo o amante, simbolizando a relação mais carnal, visto que ele olha diretamente para suas pernas, já ela, com o sapato "escapando" do pé, significa que perdeu sua virgindade e o homem mais escondido atrás dela, representa seu marido, que a quer deixar mais livre, mas não permite que ela vá para muito longe de si, aí o uso das cordas. O anjo fazendo sinal de silêncio demonstra o segredo da relação dos dois, e provavelmente o marido, que está mais obscuro na imagem, deve saber de tal relação mas não demonstrou tal conhecimento à jovem esposa.

A leitura da imagem acima são de autoria da aluna Ana Isabel Caregnato Bortolozzo, aluna de Design da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE.
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