Regida
inicialmente por regras no período da Renascença, foi época também de
contraposições com relação às regras. Os
movimentos que estruturaram o que se conhece por Arte Moderna passaram por
diversas modificações conceituais, estéticas, filosóficas e técnicas.
As
nivelações que marcaram os períodos históricos enaltecem desde a rejeição da
perspectiva e de composições equilibradas, com estudos direcionados à luz e cor
e também a forma de transmitir o que se vê através da impressão; uso de linhas
de forma emotiva para ativar os fatores sensoriais (já transmitindo o que se vê
da forma que quem pintava ou retratava através de sua própria percepção /
temperamento) além do uso de cores simbólicas e exageros imagísticos; uso de
cores fortes e ousadas, trabalhos ousados, alegres e positivos; retratação
também do cotidiano representando o que se passava no momento; reafirmação da
importância do design e artesanato nas artes (inclusive no auge da
industrialização); a arte, o design para todos, uma “universalização” dos bens
consumíveis e não consumíveis, uma socialização amparada pela ideia de direito
para todos (onde se denunciava a cobiça e egoísmo da sociedade capitalista),
desenvolvendo desta forma a arte para as massas; uso de materiais reais, formas
abstratas e simbólicas e ainda trabalhos que ultrapassavam a realidade.
Fonte:
Arte Comentada, pgs. 19 - 154
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