quarta-feira, 27 de novembro de 2013

FRANK STELLA > MINIMALISMO > ARTE PÓS MODERNA

Nascido em 1936 em Malden, Estados unidos, é um dos principais representantes do Minimalismo. Estudou história na Universidade de Princeton, indo mais tarde, morar em Nova York. Suas obras começaram a partir da inspiração e uso de paletas monocromáticas ou cores planas, montadas sobre telas em forma de H ou X, dentro de uma abstração geométrica. Nessa época se destacam em suas obras as cores monocromáticas de tons mais escuros e as linhas. Trabalhou com pinturas que instigavam a ilusão ótica, o que mais tarde deu espaço a obras aonde a definição era a própria “coisa em si” como projeto, algo representando e transmitindo a mensagem dele mesmo.
  Na década de 60 partiu para o uso de policromatismo (uso de várias cores), época na qual destaca-se o uso de formas curvilíneas e geométricas que eram entrecruzadas e as cores vivas e harmônicas. Depois começou a utilizar formas mais orgânicas, formando composições mais sensuais., com pinturas relevo e esculturas.

 Fonte: www.oseculoprodigioso.blogspot.com
Frank Stella. Harran II. 1967.
Polímero e pintura fluorescente sobre tela. 120 x 240". Museu Guggenheim, NY.

  Fonte: www.artnet.com
Frank Stella. K30. 1967.
Escultura em aço inoxidável, nylon e pintura em spray. 35,6 x 25,4 x 20,3 cm. Galeria Gary Nader Fine Art.


 Fonte: www.oseculoprodigioso.blogspot.com
Frank Stella. Skimo Curlew. 1976.
Escultura em alumínio e outros materiais. 250 x 322 x 46 cm. Portland Art Museum, Oregon.

Fontes:
www.biografiasyvidas.com
Arte Comentada, pgs. 236 - 273

MINIMALISMO > ARTE PÓS MODERNA

  Surgido nos Estados Unidos no início da década de 60, este termo é designado para descrever estruturas geométricas simples que os artistas estavam desenvolvendo, fez Nova York voltar sua atenção a ele após exposições de Donald Judd, Robert Morris, Dan Flavin e Carl Andre.
  Os artistas tendiam a desenvolver suas obras através da abstração pura, utilizando-se de materiais diversificados como madeira compensada, alumínio, acrílico, aço inoxidável e ferro, misturando formas de representação artística, como escultura e pintura, mas com materiais alternativos.
  O minimalismo foi uma forma de criticar todo o exagero de informações utilizadas em certos períodos antecessores. A utilização do espaço como forma de interação entre “obra – visitante”, onde expunha-se sua obra em uma edificação, transformando-a em uma instalação. Ainda houve a exploração de temas relacionados com espaço e luz e formas de representação simplificadas porém com significado complexo, como a forma de representar as coisas por elas mesmas.

Fonte:
Arte Comentada, pgs. 236 - 273

ARTE PÓS MODERNA

  Geralmente se é utilizado este termo para novas formas de expressão nas artes ao final do século XX. Primeiramente foi aplicado à arquitetura, descrevendo formas que abandonaram o despojo, racionalismo e minimalismo com uso de cores ousadas. Foi marcada também por manifestações de design e artes visuais. Se tornou, ao mesmo tempo, a contradição e a continuação do modernismo.
  Adentraram no Pós Modernismo movimentos que revolucionaram a história da arte, como a arte conceitual que nos sugere que depois de Duchamp, toda arte é conceitual. Com grande diversidade de materiais, estilos, estruturas e ambientes constitui-se a Arte Pós Moderna, sendo tomada por diversos influentes.
  Passando por movimentos com uso de abstração geométrica pura; designação da arte como explosão crítica da sociedade e de extremo consumismo, com novo interesse pela cultura popular na cultura em massa; ligação de obras à exaltação da beleza das curvas femininas, identidades sexuais, étnicas, feministas e ambientais até a geometrização e simplificação de formas como forma de abstração pura como forma de crítica aos exageros artísticos de movimentos modernos.

Fonte:
Arte Comentada, pgs. 236 - 273

RENÉ MAGRITTE > SURREALISMO > ARTE MODERNA

  Nasceu em Lessines, no Hainaut, Bélgica, em 1898. Teve uma infância conturbada, poucos recursos financeiros e dramáticas ocorrências familiares, como o suicídio da mãe em 1912. Aos 12 anos começou a ter aulas de pintura.
  Em 1923, seu amigo poeta Marcel Lecomte lhe apresenta a uma figura a qual foi o estopim para o início de sua carreira surrealista e sua inserção no grupo surrealista, que era composto por Paul Nougé, Camille Goemans, ELT Mesens, Marcel Lecomte, André Souris e Louis Scutenaire. Em Bruxelas, começou juntamente com seu irmão, uma agência de publicidade, o Estúdio Dongo.
  Colaborou em exposições de diversos outros artistas, tendo também sua época muito produtiva, que ocorreu principalmente durante a década de 30. Em 1940, com a invasão Bélgica da Alemanha, Magritte foge para a França onde começou a trabalhar com Alexandre Iolas, aonde foi apresentado a outras figuras que colaboraram para fornecer-lhe uma boa comitiva intelectual.
  Durante os anos 50, René continuava reforçando suas amizades, onde em 1953, através de Gustave Nellens, é contratado para pintar murais que seriam destinados ao Chandelier Hall, no cassino de Knokke, na Bélgica.Em 1956 fez diversos curta metragens com sua esposa Georgette, onde explora o universo pictórico e continua a investigar e inovar no uso de novas técnicas. René Magritte faleceu em 1967 devido a um câncer de pâncreas.


Fonte: www.pt.wahooart.com
René Magritte. Golconda, 1953.
Óleo sobre tela. 100 x 81 cm.

 Fonte: www.pt.wahooart.com
René Magritte. O Terapeuta, 1937.
Óleo sobre tela. 74 x 31 cm.

Fonte: www.pt.wahooart.com
René Magritte. Os Amantes, 1928.
Óleo sobre tela. 54 x 37 cm.

Fontes:
www.pt.wahooart.com
Arte Comentada, pgs. 19 - 154

SURREALISMO > ARTE MODERNA

  Lançado pelo francês André Breton (1896 – 1966) em 1924. O termo já era utilizado por Guillaume Apollinaire para descrever algo que ultrapassasse a realidade, mas Breton obteve sucesso designando-o à suas obras para designar sua própria visão do futuro. Sendo influenciado pelo marxismo, pela psicanálise e por filosofias, teve como inspiração Sigmund Freud, León Trótski, Lautréamonr e Arthur Rimbaud, foi um movimento muito bem organizado com teorias doutrinárias.
  Nada mais era do que a verdadeira forma de se retratar exatamente da maneira que se pensava, fugindo da lógica e da razão, não tendo especificamente regras a serem seguidas e possuindo leituras de imagens extremamente complexas (ou mesmo simplistas). A representação de sonhos, do inconsciente ou mesmo de teorias freudianas se fizeram presente no repertório de artistas surrealistas, que procuravam incluir em suas obras a estranheza quanto ao que era familiar, a razão estava oculta nos significados subliminares na leitura de cada obra.

Fonte:
Arte Comentada, pgs. 19 - 154

ARTE MODERNA

  Regida inicialmente por regras no período da Renascença, foi época também de contraposições com relação às regras.  Os movimentos que estruturaram o que se conhece por Arte Moderna passaram por diversas modificações conceituais, estéticas, filosóficas e técnicas.
  As nivelações que marcaram os períodos históricos enaltecem desde a rejeição da perspectiva e de composições equilibradas, com estudos direcionados à luz e cor e também a forma de transmitir o que se vê através da impressão; uso de linhas de forma emotiva para ativar os fatores sensoriais (já transmitindo o que se vê da forma que quem pintava ou retratava através de sua própria percepção / temperamento) além do uso de cores simbólicas e exageros imagísticos; uso de cores fortes e ousadas, trabalhos ousados, alegres e positivos; retratação também do cotidiano representando o que se passava no momento; reafirmação da importância do design e artesanato nas artes (inclusive no auge da industrialização); a arte, o design para todos, uma “universalização” dos bens consumíveis e não consumíveis, uma socialização amparada pela ideia de direito para todos (onde se denunciava a cobiça e egoísmo da sociedade capitalista), desenvolvendo desta forma a arte para as massas; uso de materiais reais, formas abstratas e simbólicas e ainda trabalhos que ultrapassavam a realidade.


Fonte:
Arte Comentada, pgs. 19 - 154

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

LEITURA DE IMAGEM

Fonte: www.pt.wahooart.com
Jean-Honoré Fragonard. O Swing, 1767.
Óleo sobre tela. 81 x 64 cm. Wallace Collection, Londres.

  Vemos na obra acima, uma mulher sentada em um balanço, vestida com exuberante vestido rosa salmão e mangas bufantes e forro com babados brancos, um chapéu igualmente rosado de cabelos cacheados loiro alaranjados, de meias brancas e sapato claro, um deles escapou de seu pé. Ela segura-se nas cordas do balanço, o qual não se vê em que galho está amarrado, pois a cena está "cortada". Há um homem segurando o balanço por outra corda, mantendo a moça sempre perto. Ele usa trajes igualmente típicos, de cabelos cacheados brancos, camisa azul, calça marrom, meias brancas e sapatos pretos. Um segundo homem, em primeiro plano como a mulher, está deitado em meio à vegetação, elegantemente trajado em roupas cinzas e brancas e olha diretamente para as pernas da dama. Ao fundo da pintura observamos duas estátuas de anjos e à esquerda mais uma estátua, desta vez de um único anjo, este leva o dedo indicador à boca, em sinal de silêncio, que parece estar olhando para o homem deitado e a mulher no balanço. A luz é direcionada para o rapaz na vegetação e para a dama, deixando o homem atrás da mulher em segundo plano. As cores são combinadas harmoniosamente, deixando a pintura suave e com luz e sombra, destacam as figuras principais. As copas das árvores e vegetações ao redor tem cores em diversos tons de verde, desde o mais claro até o mais escuro e algumas flores podem ser vistas, levando em consideração sua coloração mais quente. A simbologia se fazia presente em muitas das pinturas daquela época, como uma mensagem pintada e eternizada. Nesta obra não foi diferente. O pintor retratou o homem deitado como sendo o amante, simbolizando a relação mais carnal, visto que ele olha diretamente para suas pernas, já ela, com o sapato "escapando" do pé, significa que perdeu sua virgindade e o homem mais escondido atrás dela, representa seu marido, que a quer deixar mais livre, mas não permite que ela vá para muito longe de si, aí o uso das cordas. O anjo fazendo sinal de silêncio demonstra o segredo da relação dos dois, e provavelmente o marido, que está mais obscuro na imagem, deve saber de tal relação mas não demonstrou tal conhecimento à jovem esposa.

A leitura da imagem acima são de autoria da aluna Ana Isabel Caregnato Bortolozzo, aluna de Design da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE.
Quaisquer cópias sem citação e/ou referência é crime, pois se trata de plágio e portanto, passível de pena sob todos os direitos legais.

NEOCLÁSSICO

França e Inglaterra
C. 1750

Formalismo e racionalismo e harmonia do colorido;
Inspirado em formas greco-romanas, renunciando ao Barroco;
Substituem a sensualidade e trivialidade do Rococó por um estilo lógico, mais solene e austero;
Reação contra os excessos decorativos do Barroco e Rococó;
Relação de fatos do passado aos acontecimentos da época;
Relação da democracia com a Antiga Grécia e República Romana;
Significado "novo clássico" resgatava formas da arquitetura clássica, dentre outros segmentos;
Como principais representantes dessa época, temos: Leonardo Da Vinci (1452 - 1519), Michelangelo Buonarroti (1475 - 1564), Rafael Sanzio (1483 - 1520), e na música também se destacam grandes nomes como: Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791) e Ludwig van Beethoven (1770 - 1827).


 Fonte: www.pt.wahooart.com
Leonardo Da Vinci. A Anunciação, 1472.
Óleo. 217 cm. Galleria degli Uffizi, Florença.

Fonte: www.pt.wahooart.com
Michelangelo Buonarroti. Judite e Holofernes, 1508 - 1512.
Óleo. Fragmento da pintura da Capela Sistina. Capela Sistina, Vaticano.

Fonte: www.pt.wahooart.com
Rafael Sanzio. São Miguel.
Óleo. 30 x 26 cm. Museu do Louvre, Paris.


Fontes:
www.portaldarte.com.br
www.suapesquisa.com
www.pt.wahooart.com

FOTO EXERCÍCIO

"Tendo por base a obra do pintor maneirista Giuseppe Arcimboldo e a partir da observação de objetos e aproveitando de suas formas, produza outro objeto" (JAHN, 2013)

Fonte: Ana Bortolozzo e Daniele Strutz, acadêmicas de design na UNIVILLE - Universidade da Região de Joinville.
Trabalho desenvolvido em pesquisa das obras de Giuseppe Arcimboldo. Acima, utilizados objetos do cotidiano (tênis, meia, chinelo, copos e flores de plástico), formam um rosto engraçado, e em ângulo oposto, nada se forma, a não ser um amontoado de objetos.

ROCOCÓ

Europa
Séc. XVIII

- França como principal precursor;
- Desdobramento do Barroco;
- O nome Rococó vem do francês rocaille que designava uma maneira de decorar jardins utilizando rochas e conchas;
- Chegando ao século XIX, o Rococó passou a ter características próprias, como o uso de tons rosa e verde claro;
- Utilização de linhas e formas mais leves e delicadas;
- Como principais representantes do Rococó temos Johann Michael Fischer (1709 - 1772) , Franz Ignaz Günther (1725 - 1775), Antoine Watteau (1684 - 1721), François Boucher (1703 - 1770) e Jean-Honoré Fragonard (1732 - 1806).

Fonte: www.pieta-nenningen.de
Franz Ignaz Günther. Pietà, 1774.
Escultura em madeira. 163 cm. Cemetery Chapel, Alemanha.

Fonte: www.pt.wahooart.com
François Boucher. Madame Boucher, 1743.
Óleo sobre tela. 57 x 68 cm. Frick Colletion, EUA.

Fonte: www.pt.wahooart.com
Jean-Honoré Fragonard. O Swing, 1750.
Óleo sobre tela. 120 x 95 cm. Museo Thyssen-Bornemisza, Espanha.

Fontes:
www.pieta-nenningen.de
www.portalsaofrancisco.com.br
www.pt.wahooart.com
As demais informações são resumos decorrentes da explicativas em sala, aulas ministradas pela professora Alena Marmo Jahn, primeiro bimestre de 2013 aos estudantes do primeiro ano de Design na Univille.

BARROCO

Séc. XVII e XVIII

Pérola irregular;
- Sem forma definida;
- Rompe também com a simetria;
- Surgiu na Itália, no século XVI como uma reação a Reforma Protestante da Igreja Católica;
A escultura tinha um importante papel na arquitetura. Temos Bernini (1598 - 1680) como referência;
As pinturas eram utilizadas pela Igreja com temas bíblicos e da mitologia greco-romana;
Destaca-se Tintoretto (1518 - 1594) como um dos precursores do Barroco na Europa.

Fonte: www.antiqua.mi.it
Bernini. Rapto de Proserpina, 1621 - 1622.
Escultura em mármore. 2,5 m. Galeria Borghese, Roma.

Fonte: www.wikipaintings.org
Tintoretto. A Última Ceia, 1592 - 1594.
Óleo sobre tela. 365 x 568 cm. San Giorgio Maggiore, Veneza.

BARROCO NO BRASIL
Pernambuco,
Séc. XVII (1630 - 1654)

- Se contrapôs ao catolicismo;
- O Barroco chegou ao Brasil por Mauricio de Nassau, quando este veio ao país em missão artística e científica;
A primeira paisagem importante da América foi pintada aqui, por Frans Post (1612 - 1680);
- Dentre outras obras feitas no território brasileiro, encontram-se os registros em pinturas da fauna, flora e do próprio homem (nativo), representados por Albert Eckhout (1610 - 1666), contratado por Nassau;
- Como ícone do Barroco brasileiro, temos o mineiro Aleijadinho (1738 - 1814).


Fonte: www.serqueira.com.br
Albert Eckhout. Índia Tapuia, 1641.
Óleo sobre tela. 266 x 159 cm. Museu Nacional da Dinamarca.


Fontes:
www.antiqua.mi.it
www.oglobo.globo.com
www.wikipaintings.org
www.artenaescola.org.br
As demais informações são resumos decorrentes da explicativas em sala, aulas ministradas pela professora Alena Marmo Jahn, primeiro bimestre de 2013 aos estudantes do primeiro ano de Design na Univille.

MANEIRISMO

Roma
C. 1520 - 1610

O nome "maneirismo" vem do italiano e tem por significado de uma obra de arte realizada conforme o estilo do artista e não pela representação da natureza;
- Assimetria: Rompe com a simetria do Renascimento, apesar de ser uma "continuidade" do mesmo;
- Pinturas começam a mostrar duas cenas no mesmo painel;
- As figuras e cenas aparecem cortadas, o que anteriormente era inconcebível;
Maneiristas notáveis: Jacopo Carucci, conhecido como Pontormo (1494 - 1557) e Rosso Fiorentino (1494 - 1540), Agnolo Tori, conhecido como Agnolo Bronzino ou apenas Bronzino (1503 - 1572), Girolamo Francesco Maria Mazzola, conhecido como Parmigianino (1503 - 1540) e Benvenuto Cellini (1500 - 1571);


Fonte: www.terminartors.com
Benvenuto Cellini. Perseus, C. 1445 - 1454.
Escultura em bronze. 5,19m. Piazza della Signora, Florença.

Fonte: www.loststudies.com
Parmigianino. Madonna, 1534 - 1540.
Óleo sobre madeira. 216 x 133 cm. Uffizi, Florença.

Fonte: www.sigojoven.com
Agnolo Tori. Alegoria do Triunfo de Vênus, 1540 - 1550.
Óleo sobre tela. 146 x 116 cm. Galeria Nacional, Londres.

Fontes:
www.terminartors.com
www.loststudies.com
www.oglobo.globo.com
História da Arte Italiana: De Michelangelo Ao Futurismo, G. C. Argan, P. 137
Arte Comentada: Renascimento e Maneirismo. P. 44, 45
As demais informações são resumos decorrentes da explicativas em sala, aulas ministradas pela professora Alena Marmo Jahn, primeiro bimestre de 2013 aos estudantes do primeiro ano de Design na Univille.

RENASCIMENTO

Florença
C. 1400

- Redescoberta da arte e literatura da Grécia e Roma;
- Estudo científico do corpo humano e do mundo natural;
- Reprodução realista das formas da natureza;
- Estudo de Deus como um ser supremo é substituído pelo estudo do ser humano;
- Uso da perspectiva, luz e sombra, pintura a óleo, composições piramidais;
- Destacamos três principais artistas no primeiro período da Renascença: Masaccio (1401 - 1428), Donatello (1386 - 1466) e Botticelli (1444 - 1510);
A Renascença estendeu-se em 1500 para Países Baixos, Alemanha, França, Espanha e Inglaterra. Este movimento ficou conhecido como Renascença do Norte. 


Fonte: www.studyblue.com
Donatello. David, C. 1430 - 1432.
Escultura em bronze. 158 cm. Museu Nacional do Bargello, Florença.


RENASCENÇA ITALIANA

- Beleza ideal;
- Representação do nu masculino heróico;
- Utilização de técnicas como o afresco, pintura a óleo e têmpera;
- Composições equilibradas e estáticas;
- Inspiravam-se na antiguidade clássica;
- Destacamos três principais artistas, considerados líderes artísticos: Leonardo Da Vinci (1452 - 1519), Michelangelo (1475 - 1564) e Rafael (1483 - 1520);
- Ainda temos Ticiano (1490 - 1576), considerado pai da arte moderna, que utilizava cores fortes em suas composições, como meio expressivo e foi o primeiro a integrar a figura e paisagem;

Fonte: www.operandimundi.uol.com.br
Michelangelo. David, C. 1501 - 1504.
Escultura em mármore. 4,10 m. Academia de Belas Artes de Florença.

- A arquitetura baseava-se na geometria harmoniosa;
Os arquitetos, dos quais destacamos Alberti (1404 - 0472), Brunelleschi (1377 - 1446), Bramante (1444 - 1514) e Palladio (1508 - 1580), se baseavam no que chamamos de "os quatro Rs da Arqutetura da Renascença": Roma, Regras, Razão e Aritmética (do inglês Rithmetic).


Fonte: www.culturageneral.net
Brunelleschi. Duomo Santa Maria Del Fiore. C. 1409 - 1446 (finalizada depois de sua morte).
Cúpula da Catedral de Florença. 45 x 114 m (diâmetro x altura). Florença.

RENASCENÇA DO NORTE

- Realismo intenso;
- Interpretação não somente de cenas religiosas, mas também domésticas;
- Representação não mais de nus heróicos, mas de camponeses, pessoas simples;
- Como técnica destaca-se o óleo sobre madeira;
- A composição já é mais irregular e complexa, contrária da Renascença Italiana;
- Desenvolvimento da arte começou por volta de 1420;
- Inspiravam-se na natureza;

RENASCENÇA NOS PAÍSES BAIXOS

- Rivalizavam com Roma, Florença e Veneza com relação à excelência artística;

RENASCENÇA GERMÂNICA

- Foi marcada pela austeridade nas pinturas religiosas, perfeição técnica e incríveis retratos.
- Ressaltamos a importância dos artistas: Matthias Grünewald (1470 - 1528), Albert Dürer (1471 - 1528) e Hans Holbein (1497 - 1543).
- Por volta de 1400, na Alemanha, surgiu a técnica de xilogravura e mais tarde, a litogravura, técnica de relevo oposta a xilogravura.

RENASCENÇA ESPANHOLA

- Cores vívidas;
- Quadros surreais refletiam o fanatismo do furor religioso;
- Uso de muita luz, quadros extremamente iluminados;
- Tem-se como mais notável artista da Renascença Espanhola, El Greco (1541 - 1614), o qual é cercado por dúvidas de ser considerado ou não um pintor maneirista.

Fontes:
Arte Comentada; Renascimento e Maneirismo. P. 32 - 43
www.studyblue.com
www.blouinartnfo.com
www.operandimundi.uol.com.br
www.michelangeloclub.com
www.culturageneral.net
www.disfrutaflorencia.com
www.tvescola.mec.gov.br
As demais informações são resumos decorrentes da explicativas em sala, aulas ministradas pela professora Alena Marmo Jahn, primeiro bimestre de 2013 aos estudantes do primeiro ano de Design na Univille.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

IDADE MÉDIA

A Idade Média é dividida em três períodos principais, são eles:

Período BIZANTINO:

- A arte bizantina se caracteriza pelos mosaicos.
- Na arquitetura destacam-se as igrejas.
- Ligação com a religião e triunfo do Cristianismo.


Imagem: Mosaico de Cristo encontrado na Igreja de Hagia Sophia, do período Bizantino.
Fonte: www.revistafootball.com.br

Período ROMÂNICO:

Utilização de arcos e colunas redondas na arquitetura.
Passaram a construir abóbadas de pedra, pois eram feitas de madeira, muito suscetíveis a incêndios.
Ao final do século XIII "[...]trocaram o estilo congelado bizantino por formas mais suaves, mais vivas[...]" através dos afrescos.
A pintura românica se caracteriza pela deformação e cores vivas (como exemplo, a imagem de Jesus maior que o resto ao redor).


Imagem: Afresco Pantocrator de Sant Climent de Taüll (Cristo em Majestade) - Igreja de São Clemente - Espanha
Fontes: www.portalsaofrancisco.com.br
O Nascimento da Arte: Da Pré-Hitória à Idade Média. P. 26.

Período GÓTICO:
Elaboração de estruturas complexas feitas de pedra.
- Pedras perfuradas para expandir a luz.
- Utilização de arcos pontudos na arquitetura.
- Esculturas longas e esguias.


Fotografia: Abóbada de pedra do período Gótico da Igreja Saint Severin - Paris
Fonte: www.fr.academic.ru

Fontes:
www.revistafootball.com.br
www.portalsaofrancisco.com.br
www.fr.academic.ru
O Nascimento da Arte: Da Pré-Hitória à Idade Média. P. 24-29.

ROMA

- Pompéia e o vulcão Vesúvio.
- Fundação do império a partir da arte helenística.
- Estilos dórico, jônico e coríntio.
- Uso de arcos na arquitetura.
- Retratos eram feitos com muito realismo.


Fotografia: Coliseu, Roma. "[...]O andar térreo é uma variação do estilo dórico, sendo conservados inclusive as métopes e os tríglifos; o segundo andar é jônico, e o terceiro e O quarto são meias colunas coríntias[...]"
Fontes: www.simonconn.com
GOMBRICH, História da Arte. P. 67-69.

Fotografia: Loba Amamentando Rômulo e Remo, "[...]Os romanos acreditavam que Rômulo e Remo
tinham sido amamentados por uma loba, e tinham uma imagem em bronze da loba no recinto
sagrado do Capitólio de Roma. Ainda hoje conservam uma loba viva numa jaula perto das
escadas do Capitólio[...]"
Fontes: www.portalsaofrancisco.com.br
GOMBRICH, História da Arte. P. 17.

Fotografia: Escultura de mármore, representação de Moisés por Michelangelo - Roma.
Os chifres foram uma tradução errada da Bíblia, que foi traduzida como "cornuta" o que seriam "feixes de luz/resplandecer"
Fonte: www.minube.com.br

Fontes:
www.simonconn.com
www.portalsaofrancisco.com.br
www.minube.com.br
GOMBRICH, História da Arte. P. 17, 67-69, 83-114.